Achei ofensivo, apaga!
Colette Carr, enquanto artista independente, quebrava tudo, né gente? Quem não lembra, por exemplo, das maravilhosas "Back It Up" e "Bitch Like Me", extraídas do magnífico mixtape Sex Sells, Stay Tooned de 2010? Pois é, mas desde que assinou com a Interscope a fia meio que tem escorregado na casca de banana a cada novo lançamento. Tanto a arte fotográfica como boa parte das músicas de seu álbum de estreia, o Skitszo, lançado oficialmente em julho passado, decepcionaram de médio pra muito (descartááááveis), passando longe da genialidade de faixas como "Bieber", "Malibooty" e "Favorite Word", presentes em seu registro anterior.
Como a maioria das músicas que tinham algum potencial comercial foram lançadas antes do álbum sair oficialmente, Colette começa a recorrer agora para as faixas que estarão presentes em seu próximo mixtape, que tem previsão de lançamento para o início do ano que vem. É, de fato este deveria ser um motivo de grande alegria, não só pra gente como para toda a fã-base de C Carr, não fosse o fato dela ter escolhido apostar numa temática que já está mais do que batida: a do twerk.
Com uma introdução pra lá de divertida, Colette simula uma entrevista pré-vídeo em que o repórter afirma que sereias não sabem fazer rap (Azealia Banks, te dedico). Pois é, mas a genialidade para por aí, já que o clipe de "HAM" chegar a ser tedioso de tão genérico. Sabe "We Can't Stop" da Miley Cyrus? Então, é tipo aquilo, só que numa versão mais, digamos, pobre. Com efeitos bizarros e bundas saltitantes, o clipe é salvo quase que unicamente pelos figurinos despretensiosamente pretensiosos de Colette. A participação de Ben J então nem se fala, até porque rapper que rima honey com funny não merece meu respeito. Enfim, assista (ou não):