[+18] Refletindo sobre o #R8 + Peitos, drogas e punhaladas de montão em ''Bitch Better Have My Money'', novo clipe da Rihanna!

[+18] Refletindo sobre o #R8 + Peitos, drogas e punhaladas de montão em ''Bitch Better Have My Money'', novo clipe da Rihanna!



Eu não sei vocês, mas eu tava achando essa era #R8 da Rihanna um belo de um porre! Sem conseguir traçar um paralelo para, pelo menos, tentar entender o que a fia pretendia com esse novo material, acabei fazendo um pré-julgamento super errôneo quanto a sua mais nova fase. Como um verdadeiro resgate, não só de suas raízes, mas da música negra em geral, Riri promoveu uma verdadeira fuga de toda e qualquer influência presente atualmente no mercado, voltando-se para um estágio mais embrionário da música.

É, mas, como a gente bem sabe, folk ("FourFiveSeconds"), soul ("American Oxygen") e música de raiz não são o suficiente para manter nem mesmo uma das artistas mais relevantes da nossa geração no topo das paradas por muito tempo. Dividindo dessa opinião, bem como do fato de saber que, assim como qualquer empresa, uma gravadora precisa de lucros e resultados para se manter na ativa, Rihanna resolveu avançar algumas décadas na história da música, indo do rudimental ao trap (estilo originado no início dos anos de 1990, mas que se popularizou mesmo no começo dessa década) com o intuito de fazer algum dinheiro.

Com um título pra lá de sugestivo, "Bitch Better Have My Money" chegou em março passado como uma legítima carta de cobrança de Rihanna que só queria saber de resgatar sua Tele $ena de São João do ano passado o tempo e o dinheiro perdidos com a divulgação de seus últimos singles, que, apesar de terem sido aclamados pela crítica, passaram longe dos números alcançados por suas músicas de trabalho anteriores (já disse pra mais de mil vezes que crítica não enche a barriga de ninguém). E, como quem avisa amigo é, quatro meses depois de nos mandar esse recadinho (ou será que devo dizer ameaça?) em forma de música, eis que a Rainha de Barbados chega para tomar o que é seu no polêmico, sexual e violento clipe da faixa.

Dirigido pelo coletivo francês MegaForce, o vídeo em formato de mini-filme tem seu enfoque voltado para o sequestro de uma socialite realizado por ninguém menos que Rihanna. É, mas, diferente do que se possa pensar, este rapto não tem como pretensão um mero pagamento de resgate, mas sim a recuperação do saldo da conta bancária de Riri, conquistada com muito suor em pouco mais de dez anos de carreira, que foi limpa por ninguém menos que seu contador (Pepê e Neném te entendem, migs). Toda trabalhada no ódio, liseira e desejo de vingança, Robyn vai com tudo pra cima da esposa do cara (a tal socialite), sequestrando-a e praticando torturas físicas, mentais e até sexuais com a fia.

Nem um pouco preocupado com as ameaças e com o destino que poderá ser dado a sua parceira (até porque, nesse meio tempo, ele já armou o maior bacanal, aproveitando-se não só do dinheiro de Rihanna, mas da ausência de sua cônjuge), o contador segue a sua vida numa boa, como se aquilo fosse, na verdade, um presente dado por sua agora ex-cliente. Ao se dar conta de que a mulher do cara (que, no final das contas, era até bem legal) não serviria como moeda de troca, Riri a libera com vida, mas não antes de dar uma lição definitiva no ordinário que botou a mão na sua grana, ensinando-o com quantos peitos, drogas e punhaladas se faz um dos melhores clipes do ano! Confira:

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