Quem acompanha o Data Clipe pelas redes sociais muito certamente já sabe que eu marquei presença na edição 2015 do Coca-Cola Festival que rolou no último sábado (28) no estacionamento do Shopping Iguatemi em Fortaleza. Não muito diferente do que eu vi no ano passado, o festival estava simplesmente lindo, cheio de ações e intervenções pra lá de bacanas, todas voltadas para as práticas esportivas, além dos meninos da Fly, que já haviam se apresentado no circuito de 2014 e voltaram desta vez tendo como parceiros de line-up as bandas NX Zero e Onze:20 (além, claro, do Mika, que é simplesmente o/a cara do festival).
No ingresso a informação era que os portões abririam ás 15h, mas como eu não tava afim de pegar fila e tampouco sol na cara, acabei deixando pra ir mais a tardinha. É, mas essa peripécia teve um preço. Eu perdi o show do NX Zero, gente! Nossa, se vocês vissem a minha cara na hora que eu descobri que eles já tinham tocado. Fiquei sem chão real! É, porque, mesmo não sendo fanzoca da banda, curti muito o último EP deles, o Estamos no Começo de Algo Muito Bom Não Precisa Ter Nome Não, bem como o Norte, mais novo disco de inéditas dos caras, e tava numa pilha pra ver esse show. É, mas como não adianta chorar pelo leite derramado, fui bater perna com a minha amiga Fernanda (@naandh) e fazer algumas imagens do evento, que acabaram virando um vídeo que vocês poderão conferir no final do post.
Não tô nem acreditando que eu perdi o show do @nxzerooficial. Essas inimigas não dormem mesmo 😢 @CocaCola_Br #CocaColaFestival
— Data Clipe (@dataclipe) 28 novembro 2015
Eu chateadíssimo no Twitter HAHAHAHAHA
Uma das grandes novidades da edição 2015 do Coca-Cola Festival foi, sem sombra de dúvidas, o palco. Diferente de tudo que eu já vi em termos de festival, os caras chegaram com uma estrutura gigantesca numa pegada meio 360º, onde você podia assistir os shows de absolutamente qualquer ponto do evento, o que fez com que não houvesse aquele aglomerado de pessoas disputando o melhor lugar pra ver a sua banda favorita, já que todos os ângulos do palco eram simplesmente maravilhosos e ganhavam a mesma atenção dos artistas que estavam se apresentando.
Falando em artistas, o primeiro show que rolou logo quando eu cheguei não foi de uma das atrações principais divulgadas no banner do evento, mas sim do DJ Sheik. Eu não sei ao certo se ele é o mesmo que tocou no evento do ano passado, mas, se for, que diferença. É, porque o cara simplesmente detonou! Sabe quando um DJ tem total controle do público? Super simpático e interativo, ele não perdia uma única oportunidade de colocar a galera pra cima. E o set? Só músicas maravilhosas escolhidas a dedo. E não rolaram só hits do momento não, tá? Com uma seleção pra lá de diversificada, o cara tocou de Red Hot Chilli Peppers a Ludmilla, passando por Nirvana, Drake e MC Sapão. Já quero ele na minha festa de aniversáriooooo!
Logo na sequência, os meninos da Fly subiram ao palco e, não muito diferente do que fizeram no ano passado, simplesmente detonaram ao som de alguns dos seus maiores sucessos. Pra lá de amáveis e acessíveis, os fios estavam sempre conversando com a platéia e, num dos momentos mais fofos da noite, atenderam ao pedido de uma mãe que estava com um cartaz pedindo que eles realizassem o sonho das filhas de tirar uma foto com eles. Infelizmente, aquele ato maravilhoso do show em que eles tiravam a camiseta foi cortado dessa mais nova turnê, fazendo com que eu ativasse a minha cara de emoji triste do final da apresentação deles até a chegada da próxima atração.
Não sei vocês, Mas eu nunca fui lá muito chegado num reggae. Apesar de curtir uma música aqui e outra ali, não costumo me interessar muito por artistas do gênero. Lembro que, logo quando a Onze:20 surgiu, tinha uma amiga minha que não falava de outra coisa. Cheguei até a ouvir aquela música deles, "Meu Lugar", que tava super bombada na época. Achei legal, mas fiquei por ali mesmo. Sorte a minha que arrependimento não mata, né mores? É, porque eu simplesmente me apaixonei pelas letras das músicas dos caras que fui ouvindo ao longo do show, bem como pela energia pra lá de positiva que eles trouxeram pro palco. Isso sem falar que eles são uns lindos, né? HAHAHAHAHA Fiquei ainda mais apaixonado por "Sem Medo de Amar", que eu já tinha ouvido algumas vezes na rádio mas nem sabia que era deles.
Ainda levemente debilitado pelo fato de ter perdido o show do NX Zero, tive uma surpresa daquelas quando Jah, sensibilizado com toda aquela minha dor e sofrimento, tocou no coração do Victor, vocal da Onze:20, e fez com que ele chamasse ao palco ninguém menos que Di Ferrero pra uma participação especial no meio do show. Nossa, a minha cara ficou no chão! Mas tenho certeza que a das inimigas, que muito certamente gargalharam ao saber que não ia ser dessa vez que eu ia ver o show da Turnê Norte, ficou mais. Juntos eles cantaram "Stir It Up", clássico do Bob Marley, fazendo com que a galera fosse ao delírio e eu pudesse colocar a mão no meu coraçãozinho enquanto respirava aliviado e feliz com o fato de ter conseguido ver, mesmo que por alguns minutos, todas as atrações do festival.
E foi isso que rolou na edição 2015 do Coca-Cola Festival! Que bela lição eu aprendi, né gente? É, porque depois dessa, nunca que eu invento de chegar em festival duas horas depois que o evento começou. Já tinha pegado muito show pela metade, como Banda UÓ no Planeta Terra Festival e Pitty no Circuito Banco do Brasil, mas perder total foi a primeira (e última) vez. Espero que tenham gostado do post. Abaixo vocês podem conferir um pouco da atmosfera do festival que eu registrei em vídeo pelo meu celular mesmo, bem como um trecho do Fly cantando "Desculpas" e a performance de "Sem Medo de Amar" da Onze:20 na íntegra. Gostaria de abrir um parêntese aqui pra agradecer a Ellen do blog Nuwem que foi quem possibilitou a minha ida ao festival (pelo segundo ano seguido HAHA ❤). Ano que vem tem mais!