Apesar da enxurrada de críticas negativas, "Focus", faixa que até pouco tempo atrás assinava como carro-chefe do terceiro álbum de inéditas de Ariana Grande, obteve uma ótima resposta do público no YouTube, fazendo com que seu clipe, lançado no final de outubro passado, já contabilizasse pouco mais de 400 milhões de visualizações na ocasião da publicação desse post, número razoável para um single que, apesar de ter figurado entre as dez mais do Hot 100 da Billboard, foi muito pouco divulgado.
Não satisfeitos com os resultados alcançados, os executivos da gravadora de Grande não tardaram em mudar não só a estratégia, como todo o conceito do disco. Antes intitulado Moonlight, o álbum, que seguiria por uma premissa mais pop e romântica, ganhou uma perspectiva mais sexual e hardcore com o lançamento de "Dangerous Woman", a agora faixa-título que assina como mais novo lead single deste registro.
Aclamada pela crítica e pelos fãs, "Dangerous Woman" é responsável por nos apresentar Ariana a partir de um viés mais introspectivo e desprentesioso. Atualmente figurando na posição de número 13 da mais importante parada de singles do mundo, a faixa, produzida por ninguém menos que Max Martin ("Hands To Myself", "Cool For The Summer"), conseguiu manter a marca histórica de Grande, que é simplesmente a única artista que debutou o carro-chefe de absolutamente todos os seus discos direto entre as dez mais do Hot 100.
Dirigido pelo coletivo The Young Astronauts ("Right Here", "Almost Is Never Enough"), o primeiro de dois clipes já confirmados para a faixa aposta num conceito propositalmente amador (como que numa espécie de sex tape acidentalmente vazada) e conceitual onde vemos Ariana toda se querendo em meio a colchas e travesseiros numa pegada meio tô te esperando no motel. De cabelo solto e espartilho, a fia simplesmente se joga em meio a projeções que lembram bastante o clipe de seu single de estreia, "The Way", dos tempos em que a mulher perigosa de agora era apenas uma garotinha indefesa. Confira: