Depois de fazer de um tudo pra aparecer bem pro cara de seus sonhos em "Good For You" e finalmente se cansar desse amor que não estava a levando a nada (cof, cof, Jelena) em "Same Old Love", Selena Gomez perde total e completamente o controle de si mesma em "Hands To Myself", faixa que assina como terceiro single do Revival, segundo álbum de inéditas da eterna Princesa Disney em carreira solo, que, nem mal foi confirmada como nova música de trabalho e já figura na posição de número 77 do Hot 100 da Billboard.
Com uma sonoridade sensualmente obscura, a faixa de duplo sentido fala tanto sobre a deliberação de seus desejos mais íntimos quando na companhia de quem se ama, como do ato de masturbação enquanto fixa seu objeto de desejo em mente: Não consigo me controlar / Não importa o quanto eu tente / Eu quero você só pra mim / Você é metaforicamente viciante / Então venha, me deixe provar / Como é estar perto de você / Não vou desperdiçar nem uma gota / Você é metaforicamente alcóolico / Não consigo tirar as mãos de mim mesma.
Assinado pelo aclamadíssimo diretor Alek Keshishian (que não dirige clipe pra qualquer um, não, tanto que os dois últimos de seu currículo foram "Insantiable" do Darren Hayes de 2002 e "I'll Remember" da Madonna de 1994), o vídeo conta com um roteiro que, assim como a música, conta com uma perspectiva dúbia, mas que só ficamos sabendo mais pros seus momentos finais. Nele, Selena Gomez interpreta uma jovem que possui uma paixonite crônica por um ator de cinema e resolve que seria uma boa invadir a casa do cara e aguardá-lo chegar na esperança de que ele pudesse vê-la e, quem sabe, nutrir algum interesse por ela. HAHAHAHAHA Quem nunca? Com um desfecho surpreendente, o clipe de "Hands To Myself" já é, de longe, o nosso favorito da Selena Gomez (mas se quiser aproveitar e mandar um pra "Me & My Girls" já pode, rs). Confira: